Ipitanga, o novo bairro que se forma: inserção urbana do Programa Minha Casa Minha Vida, Implantação do Residencial Coração de Maria

Turma 2013-2014
CLEITON AIRON ALVES ARRUDA
Ipitanga, o novo bairro que se forma: inserção urbana do Programa Minha Casa Minha Vida, Implantação do Residencial Coração de Maria
Resumo do trabalho: 

Salvador como 3º capital do Brasil, tem um dos mais altos déficits habitacionais do país.O programa Minha Casa Minha Vida iniciado em 2009, vem construindo residenciais para famílias carentes em locais distantes da cidade, em terrenos longínquos e sem estrutura de equipamentos e serviços públicos. Em 2013, com a assinatura da portaria 168 pelo Ministério das Cidades, os empreendimentos acima de 1.000 unidades devem entregar equipamentos públicos nos empreendimentos. O Residencial Coração de Maria, em construção, prevê construção de quatro equipamentos públicos os quais não serão suficientes para o novo residencial e para o bairro de Nova Esperança, o qual faz parte. A precariedade em equipamentos públicos e serviços é difundida em toda a região de Ipitanga/Nova Esperança, foco desse estudo, que vive isolada da cidade, no extremo norte em fronteira com os municípios de Lauro de Freitas e Simões Filho. Área de limites territoriais confusos com fenômenos de conurbação urbana e migração diária, Ipitanga vive na precariedade de equipamentos e serviços que se expande de Salvador para os dois municípios, que também recebem conjuntos habitacionais do programa MCMV. Transformar Ipitanga num bairro metropolitano com uma área interesse metropolitano seria o caminho para trabalhar uniformemente no atendimento as necessidades básicas de equipamentos e serviços numa região rica em vegetação, fauna, flora, água e meio ambiente em geral, mas precária em planejamento urbano e gestão de serviços públicos.